terça-feira, 27 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Estilhaços no chão, foi tudo em vão.
Tenho que refazê-lo, reconstruir-lo.
Medo de viver o que já foi vivido.
Medo da força torna-me frágil.
Medo do calor tona-me gelado.
Coração de pedra sensível; será possível ?!
Desejo reprimido.
Faça-me juntar os cacos , transformá-lo em Amor Reconstruído.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O Corvo - Edgar Alan Poe
Numa sombria madrugada, enquanto eu meditava, fraco e cansado, sobre um estranho e curioso volume de folclore esquecido; enquanto cochilava, já quase dormindo, de repente ouvi um ruído. O som de alguém levemente batendo, batendo na porta do meu quarto. "Uma visita," disse a mim mesmo, "está batendo na porta do meu quarto - É só isto e nada mais."
Ah, que eu bem disso me lembro, foi no triste mês de dezembro, e que cada distinta brasa ao morrer, lançava sua alma sobre o chão. Eu ansiava pela manhã. Buscava encontrar nos livros, em vão, o fim da minha dor - dor pela ausente Leonor - pela donzela radiante e rara que chamam os anjos de Leonor - cujo nome aqui não se ouvirá nunca mais.
E o sedoso, triste e incerto sussurro de cada cortina púrpura me emocionava - me enchia de um terror fantástico que eu nunca havia antes sentido. E buscando atenuar as batidas do meu coração, eu só repetia: "É apenas uma visita que pede entrada na porta do meu quarto - Uma visita tardia pede entrada na porta do meu quarto; - É só isto, só isto, e nada mais."
Mas depois minha alma ficou mais forte, e não mais hesitando falei: "Senhor", disse, "ou Senhora, vos imploro sincero vosso perdão. Mas o fato é que eu dormia, quando tão gentilmente chegastes batendo; e tão suavemente chegastes batendo, batendo na porta do meu quarto, que eu não estava certo de vos ter ouvido". Depois, abri a porta do quarto. Nada. Só havia noite e nada mais.Encarei as profundezas daquelas trevas, e permaneci pensando, temendo, duvidando, sonhando sonhos mortal algum ousara antes sonhar. Mas o silêncio era inquebrável, e a paz era imóvel e profunda; e a única palavra dita foi a palavra sussurrada, "Leonor!". Fui eu quem a disse, e um eco murmurou de volta a palavra "Leonor!". Somente isto e nada mais.
De volta, ao quarto me volvendo, toda minh'alma dentro de mim ardendo, outra vez ouvi uma batida um pouco mais forte que a anterior. "Certamente," disse eu, "certamente tem alguma coisa na minha janela! Vamos ver o que está nela, para resolver este mistério. Possa meu coração parar por um instante, para que este mistério eu possa explorar. Deve ser o vento e nada mais!"
Sentimento de Culpa
Chego à balada, vejo aquelas pessoas bonitas, cada uma querendo ser mais poderosa que a outra; desfilando a sua mais nova roupa caríssima, esbanjando riqueza; pessoas disputando pela popularidade, pela arrogância e pelo status social; eu mesma saio de casa vestindo uma roupa que me camufle entre eles, mesma que eu me sinta bem inferior.